Correnteza que leva meu ser
Por águas de profundas trevas.
Delibera a existência do querer;
Não se leve por metas.
Ternura esquecida
De tempos que jamais voltam,
Me deixando dando voltas
Para cortar a fita.
Vitória, o que é isso?
Não há conheço,
Mas tenho muito apreço
Por aquilo que miro.
Vôo alto, acima da ilusão,
Na esperança
Que meu coração,
Encontre sua presença.
Seja no limbo.
Seja no céu.
Seja no inferno.
O que eu quero;
É te amar!…
Flor do meu pântano
Que de minha podridão
Vai se alimentando,
Para desabrochar ainda em botão…
(PEREZ SEREZEIRO)
José Roberto P. Monteiro – SCSul SP [email protected] [email protected]