Seja desvairada, e atrevida,
confesse o inconfessável,
o que não pode esconder,
mas que é incontrolável,
que ninguém ouvirá
seus gemidos de prazer,
nem sentirá seu cheiro doce
de fêmea dominada,
como se louca fosse,
esgueirando noite afora ,
procurando no meu corpo
um abrigo até a aurora.
E não diga que precisa
de tempo para refletir,
a dúvida nada ameniza.
Cerre a sua boca,
mantenha-a molhada,
mas permaneça calada!
hoje não diga nada,
por que hoje
eu não posso esperar