Poeta, eu, amante

Inesperadamente, veio a luz
Que quando te viu
Lembrou-se do que é seu de jus

Já sentia saudade desse aperto no peito
Desta vontade louca
Dos meus anseios, meu devaneio

O poeta que por muito se calou
Hoje, quer escrever aquilo que sente
Aquilo que nunca amou

Poeta, eu, amante
Cantando sem razão
Por madrugadas frias
Que antes eram tão errantes

Poeta este que te ama
Sem saber como, quando
Só sabe que clama

Poeta, eu, sem medo
Que quer seu amor
Quer por inteiro

Sem receio de errar
Poeta, eu,
Sem receio de amar

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