E de repente
Fez-se um poeta
Que na sua alma de amante
Pensa até descrever a aquarela
De quantos amores ele diz
Não se sabe ao certo
Se escreveu o que quis?
Não se sabe se foi o certo
Lá vai o poeta caminhando
Em sua estrada de versos
Segue amando
Até seus reversos
Pensa o poeta em seus mestres
Que de forma inspiradora
Pede para abrir os seus leques
Querendo que seu poema transcorra
Clama o poeta em ser lido
Sonhando que seus versos
Talvez,
Sejam ouvidos
Reza o poeta
Que escutem a anterior estrofe
Para que o reconheça
Antes de sua morte
Segue ele escrevendo
Buscando crescer
Se invertendo
Segue o poeta pensando
De repente,
Amando