Onde o amor mais dói
No coração onde a flecha o feriu
Tornando escravo sob o seu poder
E fazendo viver o sonho do amor,
Mesmo que ausente e sofrido
Em noites obscuras de solidão,
Quando a saudade se espreme doendo
E os olhos recomeçam o pranto
Em meio à ternura e à dor,
Fazendo a alma se doer sangrenta
No lugar onde o amor mais dói,
Trazendo à lembrança o que fora apagado,
O que já se passou e agora é passado,
Mas o amor ainda abraça
E o torna escravo sob seu poder
Quando os lábios dizem: “Eu te amo”!