Boa noite, amor
Mais um dia sem você
Mais uma carta por escrever
Como as brumas que cobrem o lago
Na forma de um teimoso e insolente véu
Que teima em não me deixar te ver
Mas, mesmo sem que eu possa te ver
O caminho parece conhecido
Como uma doce trilha na memória
Que ao teu doce chamado
Abrem-se os céus e terras
Nas misteriosas brumas da história
Uma longa e bela história
Que parece vagar no tempo
Em busca de um encontro tão esperado
Na busca do paraíso perdido
Onde a cada instante de sonho dizemos
Que bom poder ter sonhado
Sonhos que acreditamos e buscamos
Na crença da realidade deste paraíso
Onde em anjo você irá se tornar
E assim, quando eu morrer
Finalmente as brumas se abrirão
E juntos eternamente podemos então ficar
Autor: Alfredo Kleper Lavor