Quão frágil o ser humano
De sentimentos tão grandes
Mas de destino tão incerto
Que na falta do amor
Se abate, se entristece
Como uma flor no deserto
De dia um eterno guerreiro
Parecendo incansável e forte
Em cada momento um lutador
E quando a noite surge
Na falta do teu refúgio
Se isola, um sonhador
Olha o horizonte enevoado
Revendo cada uma estrela
Os olhos lacrimejando
E orgulhosamente, sozinho
Enxuga a lágrima dengosa
Em vão te procurando
Lágrimas e estrelas se misturando
Reavivando todos os sonhos
Alimentando destino tão incerto
Na força do mais puro amor
Mais uma vez, regando e revivendo
A teimosa flor do deserto
Autor: Alfredo Kleper Lavor