Um poetar que sai da alma,
Sem qualquer compromisso,
Pranto calado que acalma,
Um coração cheio de vícios.
Vício de te amar na plenitude,
Inda que pareça a forma insana,
Que me faz inerte, sem atitude,
Ouvindo o pensamento que reclama.
Vício de querer-te junto a mim,
Malgrado o teu desdém que prevalece,
Desejo de entregar-te amor sem fim,
Poema que o meu viver enaltece.
Vício que transforma a minha vida,
Que somente ao coração obedece,
Que não pode aceitar tua despedida,
Que me consome, enquanto este amor cresce!