Aquele ébrio vagabundo
pela rua a andar
foste um poeta sonhador
que escrevia em versos
lindos poemas de amor
hoje de bar em bar
tenta em vão adoçar
com vinho e licor
amargura da solidão
e embriagado de tanta dor
ele chora feito criança
sem destino e esperança
e no meio do léu
grita o nome da amada
nome daquela ingrata
que roubou a inspiração