** Depois da chuva**

** Depois da chuva**

Hoje depois da chuva

Enchi meus bolsos de brisa

A atalhos longínquos rumei

Quis tuas mãos em meus cabelos

Como quem de vida precisa

Para conceber seus apelos

Hoje depois da chuva

Soltei-me do torniquete

Quis ser fato e não descrença

Ser o braço no molinete

Fisgando mares da tua ausência
Hoje depois da chuva…

Depois dum porre de nuvens turvas

Quis do momento a intensidade

Sonhar no verso, matar saudade.

Ser para o vinho o sabor da uva…

E vida… Nossa guarida!

Sob medida… Depois da chuva!
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04/04/2010

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