Nesta manhã gelada de primavera
Com a boca marcada pela bruma
Escrevo-te uma carta
Palavras em linhas mal feitas
Em agradecimento às tuas noites perfeitas
Pois a saudade já bate em meu coração
A solidão entra em mim sem perdão
Por isso esta carta
Minha prova de afeição
Tanto tempo já faz
Ainda guardo o calor de tua paz
Lindo é o teu olhar
Que me faz sempre te amar
Não importa onde estou
Nem para onde vou
Com estas palavras
Quero confessar-te
Que não sei amar a vida
Nem a mais ninguém
Espero então
O teu perdão, por favor
Aos erros que possam ter te causado dor
E uma resposta imediata
Chamando-me de "meu amor"