CAMINHO II

CAMINHO

Idealizei um Caminho,
forrado por uma areia fina
como se fosse açúcar de confeiteiro,
e fofa, como uma massa de pão,
sovada por quem tanto Amo.

Ladeado, por flores lindas e perfumadas,
mas não tão perfumadas tal qual o perfume
exalado por quem tanto Amo.

Com uma temperatura tão amena, durante o dia,
onde no céu, nuvens formavam figuras de
mulheres nuas, mas não tão belas e sensuais
como aquela que tanto Amo.

E no findar da tarde um crepúsculo maravilhoso,
mas não tão maravilhoso,
como o olhar de quem tanto Amo.

E a noite, um céu tão estrelado,
com uma lua das “ Arabias “,
onde o luar iluminando nosso caminho,
de mãos dadas, sentindo o Amor mais
sublime que jamais senti.

Assim caminhamos por um bom tempo.

Mas apareceu uma “ pedra “ no meio do caminho,
“ pedra “ esta, travestida de arrogância, soberba,
desrespeito e falta de colaboração,
para quem tanto Amo.

Quis, não jogar tal “ pedra “ no precipício,
mas sim coloca – la em seu devido lugar,
a margem de nosso caminho, inclusive,
como prova de Amor, por quem tanto Amo.

Mas só restou minhas mãos para empurra – la pra lá

E nos ficamos separados, entre esta “ pedra “,
e separados ficaremos, pois meu Amor foi vencido
pela incompreensão de meus atos.

Sofrerei como nunca, com o coração dilacerado
e sangrando, com a lembrança de nosso Caminho,
de mãos dadas, com quem tanto Amo.

M.A.TISI

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