Eu sempre de longe te admirava,
Mirava em ti meu olhar vagamente,
Fazia brotar do amor a boa semente,
Que em nosso jardim na primavera aflorava.
Te amava de há muito, qual puro adolescente,
Louco pra te abraçar, mas não abraçava,
Com todo aquele amor forte e ardente,
Entorpecido estava, não te encontrava.
De repente, desinibido fiquei,
Corri pra ti, então te abracei,
Hoje continuo como nunca te amando,
Te amando sempre, seguirei caminhando.