Amor selvagem

Se tuas unhas rasgam-me a carne
Fera sedenta de amor que tu és
Não há amor que sacie tua sede
A não ser o meu, jogado a teus pés

Loba selvagem, sedenta de sexo
Ataca-me, derruba-me e me come
Fêmea no cio, fala coisas sem nexo
Faz questão que seja eu o teu homem

Então entrego-me, fingindo domínio
Como presa prestes do fim
Sem reação, entrego-me a ti

Não tenho medo do teu extermínio
Tudo o que quero é você toda em mim
Enquanto és minha não saio daqui.

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