Adeus, amor

Adeus amor, amor tão buscado
Se ainda não nos encontramos
Haverá de ter um outro lugar
Onde o sonho não será só sonhado
Onde finalmente teremos o que buscamos
E que aqui não pudemos realizar

Não deixe agora eu chorar
Nem quero que você chore
Pois daqui renasce mais uma esperança
Na misteriosa força do teu olhar
Onde por mais que eu ainda demore
Nascerá de novo o teu guerreiro-criança

Os pássaros nunca deixarão de cantar
Os campos dos sonhos nunca terão fim
As crianças sempre procurarão sorrir
E nem o mar deixará da areia beijar
Porque amores tão grandes assim
Jamais deixarão de existir!

E eu, prometo, volto para te buscar
Neste difícil caminho que é sem ti viver
E na despedida onde insurge a impostora dor
Uma lágrima aqui ficará flutuando no ar
Na última frase que um dia você irá ler:
– Adeus, meu doce e eterno amor!

Autor: Alfredo Kleper Lavor

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