Cândido arco-íris a refletir meu viver.
Demonstra em suas cores o amor que vem do céu…
De sete cores se forma e em cada uma
Expressa características angelicais.
Borda de ciúme a revestir minha vida.
Num todo, desatina a alegria de dias…
Confusão que emerge na própria essência do ser.
Como seria bom apenas o arco-íris contemplar.
Mas, como a formiga que não mede esforços
Para o formigueiro alimentar;
O ciúme, peste maldita, também alimenta a alma.
Pior, é que não para. Como a mosca
Insiste sempre em voltar;
É teimoso o danado…
Não vou mais deixar em minha pizza
A borda ser revestida!
Já sei o que fazer:
Vou olhar sempre o horizonte,
Pois é nele que vejo esse meu arco-íris
E quando a peste vier, mais e mais
Fixarei meus olhos em você, doce água que sorvo…
“Você é mais que minha costela;
você é minha própria alma; meus sentimentos;
minha mente; meu amor; minha vida!”
Obrigado por você ser parte minha…
José Roberto Perez Monteiro – SCSul – SP
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