Amo-te no escuro e no claro,
No alto e no baixo, infinitamente
Na grandeza e na pequenice, no mais raro
E no mais comum que alguma vez na vida enfrentei.
Amo-te com a dor das velhas feridas,
Que em vidas passadas foram produzidas,
Com a fé da minha infância, pura e forte,
E com as lagrimas e os risos frequentes.
Amo-te desesperadamente em cada dia, hora e segundo,
Em casa lugar deste mundo, numa vida
Mais pobre ou mais rica, por toda a vida.
E se Deus me permitir, amar-te-ei, mais ainda,
Na próxima vida com toda a devoção que a minha alma
Acumulou pelo amor que da tua sentia.