Brincou de amigo
foi querido
e se perdeu.
Perdeu-se nas entrelinhas da vida,
por lembranças esquecidas mas não morreu.
Não morreu o sorriso,
nem a bondade,
nem a esperança,
nem a idade.
Não morreu a águia
que voava rapidamente,
parecendo sugar a vida
em um único momento.
Sugando os versos
e os pensamentos,
vivendo momentos
atropelados pelo tempo.
Está a águia,
esperando a chuva cair,
para regar as flores e o infinito,
por achar bonito a chegada do sol.
Me deixou ferido,
esse coração de amigo
que no silêncio não mais falou.
Assim vou eu,
compondo minha história,
guardada na memória
enquanto posso ser eu.
E a tarde engole pedaços de saudade,
dessa tenra idade,
que não mais apareceu.
Um alguém que de onde veio
não sei,
só sei que me aproximei porque o
destino assim quis.
Autoria …Jairo Matos.
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