Coração de amigo…

Brincou de amigo
foi querido
e se perdeu.
Perdeu-se nas entrelinhas da vida,
por lembranças esquecidas mas não morreu.

Não morreu o sorriso,
nem a bondade,
nem a esperança,
nem a idade.

Não morreu a águia
que voava rapidamente,
parecendo sugar a vida
em um único momento.

Sugando os versos
e os pensamentos,
vivendo momentos
atropelados pelo tempo.

Está a águia,
esperando a chuva cair,
para regar as flores e o infinito,
por achar bonito a chegada do sol.

Me deixou ferido,
esse coração de amigo
que no silêncio não mais falou.

Assim vou eu,
compondo minha história,
guardada na memória
enquanto posso ser eu.

E a tarde engole pedaços de saudade,
dessa tenra idade,
que não mais apareceu.

Um alguém que de onde veio
não sei,
só sei que me aproximei porque o
destino assim quis.

Autoria …Jairo Matos.
( Direitos reservados )

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