Há; mulher, mulher.
Todos te humilham e desprezam…
Renegam tua sapiência, teu labor.
Subjugam tua capacidade criadora.
Apenas vêem o objeto gerador;
A dona de casa; a que deve
Contentar-se com as migalhas…
Não percebem que:
Tu és o centro, o sustentáculo da família.
És a salvaguarda da prole.
Tu és o grande sol do lar
Aquecendo e iluminando a todos.
Vigilante e altiva, és a leoa,
Em defesa dos seus.
És a estância do homem;
Esse ser que em sua mesquinhez
Não percebe o teu verdadeiro valor;
O teu sacrifício; o teu amor,
Que de graça oferece ao vilão…
Esse vilão que usando de subterfúgios
Apossa-se de seu coração;
Sem defesa, deixando-a.
Tendes o dom de parir e amamentar.
Enfim, tens o dom da vida…
Mulher, venero o teu ser,
Pois alguém como tu, me deu à vida;
Também a oportunidade de com uma mulher,
Uma família ter.
Singela criatura, exalte-se, procure os teus direitos;
Não através do feminismo, mas sim,
Sendo feminina, sendo criatura divina,
Sendo simplesmente “mulher!”
(PEREZ SEREZEIRO)
José R.P.Monteiro – SCSul SP [email protected] [email protected]