Noite de estrelas, de astros sem rastros

Quando na noite
de chuva que cai sobre a cidade
miro as gotas a tombarem
serenamente na vidraça

Quando na noite
o piano toca improvisos de Schubert
ouço tua voz na toada distante
e as gotas têm vida lá fora.

Quando na noite
de luz de vela, de candeeiro,
frágeis chamas que iluminam meu espírito
e oscilam dançarinas como a desenhar versos

Quando na noite
O sono me furta o sonho
imagino-te sorrindo
e uma sensação de saudade agita o coração.

AjAraújo, o poeta humanista.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.