Amor supremo

Em meio a sonhos desvairados
Lágrimas choradas e noites sem dormir
Desfiz-me da esperança de um dia ter você
Pensei que ao esquecer-te, voltaria a sorrir
Enganei-me redondamente, foi o mesmo que morrer

Ao amanhecer o dia, o sol não mais brilhou
Nunca mais eu pude ver a rosa florescer
Até o passarinho lá no ninho não cantou
Para anunciar os filhotes que estavam para nascer

Não pude perceber o orvalho sobre as folhas
Nem as estrelas se brilhavam lá no céu
A criança livre a brincar de fazer bolhas
O esboço de um barquinho rabiscado no papel

A beleza estonteante do por do sol alaranjado
Que todo dia mergulhava no horizonte
A teia da aranha no vazio dependurado
O barulho das cascatas que se ouvia lá dos montes

Nunca mais quero pensar em um dia te esquecer
Nem me arrepender de um dia ter vivido
Foi você amor! Que me ensinou a viver
Sem você amor! Nada mais faz sentido.

Luis Roggia 01/Fev./2010

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